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sábado, 30 de abril de 2011

Steve Wozniac


Steve Wozniac foi muito mais importante para a história da computação do que o filme Piratas do Vale do Silício mostra.
Wozniac :
Quando começamos a Apple, parecia que nada poderia dar errado. Nossos primeiros computadores nasceram não da ganância mas do espírito revolucionário de ajudar as pessoas comuns a chegaram mais alto do que as instituições poderosas.A cultura da Apple começou com produtos que estavam tecnologicamente mais avançados do que os da concorrência. Foram os pioneiros em baixo custo, telas coloridas, gráficos, programação de línguas e som. Além disso, eram bem práticos. Nossa ideia era que as pessoas comuns poderiam usá-los em casa , para coisas pessoas como escrever cartas, controlar o orçamento e criar agendas de endereço. ( Newsweek , 1 )
Em 1991 Wozniac enxergou o seu potencial como inspirador de educação.Ele desenvolveu programas para ensinar crianças a usarem o computador e esta ideia se expandiu de tal modo que as crianças começaram a aprender sobre hardwares, softwares, sistemas integrados e redes de informações. Ele inspirou muitos garotos a desenvolver interesse por computadores e hoje é tão íntimo das crianças que é tratado como “ Steve “ ou “ Woz “ .

Comercial da Apple



Neste comercial da Apple, mesmo sem entender o que se fala , a gente pode perceber claramente o papel do aluno e do professor : a aluno está no centro, o professor é um coadjvante. Dá suporte, questiona, mas o aprendizado está centrado no aluno. Um outro ponto que me chamou a anteção foi como os alunos da turma pareciam entediados antes de a apresentação começar e como todos vibraram diante da realidade mostrada no vídeo.

VEJA 7/4/1999 - Nunca foi tão fácil desvendar as entranhas do corpo humano

http://veja.abril.com.br/070499/p_077.html

quinta-feira, 21 de abril de 2011

O livreiro de Cabul

No livro O livreiro de Cabul uma jornalista retrata a situação do Afeganistão durante o governo do Talibã. Vejam o que faziam com a educação no país.
Na primeira série as crianças aprendiam o alfabeto assim :
J de Jihad - nosso propósito no mundo
I de Israel - nosso inimigo
K de Kalashnikov - nós venceremos
M de Mujahedin - nosso heróis
T de Talibã ... e assim por diante.
Já nos livros de matemática Talibã - só para meninos - os problemas eram assim :
" O pequeno Omar tem uma kalashnov com 3 pentes. Em cada pente há vinte balas. Ele usa dois terços das balas e mata sessenta infiéis. Quantos infiéis ele mata por bala ? "
Chocante, não é verdade ?

EMÍLIO ou Da Educação : J.-J.Rousseau

Repito, a educação do homem começa com o nascimento; antes de falar, antes de ouvir,ele já se instrui. A experiência antecipa as lições; no momento em que conhece a sua ama-de-leite, ele já descobriu muitas coisas.Ficaríamos surpresos com os conhecimentos do mais grosseiro dos homens se seguíssemos seu progresso desde o momento em que nasceu até onde está. Se dividíssemos toda a ciência humana em duas partes, uma comum a todos os homens, outra particular aos doutos, esta seria muito pequena em comparação a outra. Mas pouco nos preocupamos com os conhecimentos gerais, pois são adquiridos sem pensar e antes mesmo da idade da razão, e, de resto, o saber só se faz notar por suas diferenças e, como nas equações de álgebra, as quantidades comuns não contam.
J.J.Rousseau

terça-feira, 19 de abril de 2011

Somos todos Ciborgues ?

Seres biônicos, parte humanos, parte máquinas, podem soar um pouco ficção científica demais. Porém, especialistas dizem que os ciborgues (ou cyborgs) já estão caminhando entre nós – e há algum tempo.

Segundo eles, um ciborgue é a sua avó com um aparelho auditivo, ou qualquer um que corra por aí com um fone de ouvido. Isso ilustra o abismo entre o que os especialistas e as pessoas comuns pensam quando imaginam um ciborgue (organismo cibernético).

Muitos especialistas vêem um mundo moderno repleto de ciborgues, desde próteses e marcapassos até óculos. Mas o público ainda prefere os ficcionais Robocop e Exterminador – conceitos de ficção científica que ainda não se materializaram totalmente no mundo real.

A definição de ciborgue surgiu recentemente em uma exposição no Museu Americano de História Natural, em Nova York, que listou tanto o vilão Darth Vader de Star Wars quanto o heróico Master Chief do popular videogame Halo como ciborgues.

Poucos negariam que o Darth Vader se encaixa na definição do ciborgue. Sua transformação do Jedi Anakin Skywalker para o senhor do escuro o obrigou a confiar em membros mecânicos e um sistema de suporte de vida que lhe deu a clássica respiração ameaçadora.

Já o Master Chief, um super-soldado geneticamente melhorado que usa um terno blindado de energia parece um candidato mais improvável. Mais de 76% dos jogadores de Halo não o consideram um ciborgue.

Alguns especialistas simplificam, dizendo que um ciborgue é, em grande parte, uma personagem fictícia do futuro. E o aspecto futurista dos ciborgues pesa sobre a definição popular. Eles observam que ninguém chama as pessoas com um olho protético de ciborgues, mas quando se tem uma luz LED nessa prótese, e você parece o Exterminador do Futuro, a ideia muda.

As representações populares dos ciborgues parecem cair em torno do espectro entre homem e máquina. A lista do Museu incluía HAL, o computador de “2001: Uma odisséia no espaço”. Isso empurra a definição de ciborgue ao extremo, e levanta a questão se uma inteligência artificial que ganha auto-consciência representa alguma mistura entre homem e máquina, mesmo sem qualquer parte orgânica.

Uma das melhores definições de ciborgue é um ser humano melhorado pela tecnologia (que é parte integrante de seu corpo), particularmente essencial para o sistema nervoso/cerebral. Ainda assim, existem algumas definições que permitem que qualquer ser humano com qualquer pedaço de tecnologia – quer se trate de óculos, bicicletas ou canetas – contem como ciborgue.

Até há quem considere a matemática e a escrita tecnologias, as quais nós usamos, e por isso somos todos ciborgues. E o pianista também é um ciborgue: ele sabe tocar música, mas sem o objeto tecnológico piano, não é um pianista.

Os especialistas lembram que as tecnologias que já atendem os seres humanos hoje podem nunca satisfazer o conceito muito futurista de ciborgue. Isso implica que a definição popular de ciborgue pode simplesmente estar para sempre condenada a algo fora do nosso alcance, em algum lugar além do horizonte futuro.
Fonte :http://hypescience.com/somos-todos-ciborgues/

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Análise da revista Cláudia

A análise da revista Cláudia nº 10 Ano 49 nos dá um retrato da vida da mulher contemporânea, ou pelo menos do que se espera da mulher contemporânea. Todos sabemos que apesar de vivermos na contemporaneidade no sentido cronológico, muitas de nós ainda vivem na Idade Média, na Idade Moderna e em qualquer dos outros tempos criados pelo homem.O exemplar em questão contém 238 páginas e nestas 238 páginas encontrei 83 propagandas, várias delas ocupando duas páginas. Diante disso concluímos que cerca de 35 ou 40% da revista tem o propósito de fazer a mulher consumir. Precisamos consumir para que o capitalismo siga em frente, não é verdade ? As propagandas são as mais diversas possível, é claro, a mulher contemporânea tem que ser uma multi mulher : ter animais de estimação ( propagandas de ração ), cuidar da casa ( produtos de limpeza, cama, mesa e banho ), vestir-se bem ( vestuário ) , alimentar-se bem ( alimentos) , ser bonita ( cosméticos ) saudável ( produtos de higiene pessoal e de cuidados com a saúde como controle de pressão e glicemia ), tem que ser sexy ( muita lingerie ) , cuidar dos filhos ( educação e vestuário infantil ) e ainda pode ser uma mulher de negócios ( oportunidades de negócios e investimentos ).
O uso das tecnologias está direta ou indiretamente ligado a tudo na revista. As propagandas tem um grande apelo visual, muitas com pouquíssimas coisas escrita e muitas vezes apenas o site, e-mail da empresa e até twitter. Os produtos apresentados também são fruto de muita tecnologia . Há algumas décadas a Natura lançou creme facial. Depois surgiram os cremes faciais anti-idade e com indicação de faixas etárias diferentes. Hoje além de escolher o creme de acordo com a faixa etária a mulher ainda escolhe de acordo com a quantidade de sinais que possui. Para que haja tudo isso, é preciso muita tecnologia.
O meu comercial favorito foi um de um carro da Ford. Ao final da leitura desta propaganda a mulher sente-se capaz de viver dentro do Ford. Eles falam do comforto dos bancos que possibilitam que você faça alongamentos para o pescoço enquanto dirige. O carro vem equipado com som então você fica apar das notícias locais e mundiais, escuta as suas músicas favoritas e ainda pode usar o som para aprender línguas, ou seja, você não precisa ir a uma escola de línguas para aprender. O carro é equipado com air bag então você está seguro . Além disso ele tem um dispositivo que auxilia na hora de estacionar. Se o seu carro estiver muito próximo do carro atrás ou na frente o dispositivo informa. Desta maneira, estacionar deixa de ser estressante.Com tudo isso, congestionamentos deixam de ser estressantes e não perdemos tempo com eles. Podemos viver dentro do Ford.
Um outro comercial muito interessante é de um tênis da Reebok. O uso do tênis propicia o desenvolvimento do tônus muscular. A tecnologia utilizada na produção do tênis traz esse benefício. O comercial mostra uma mulher dentro de um supermercado, com o carrinho cheio de frutas e verduras, esticando-se para pegar uma fruta, usando um short minúsculo e com a musculatura das pernas bem definida. As vantagens do calçado são apresentadas em duas ou três linhas.Pela limpeza do chão e a qualidade dos alimentos, com certeza aquela foto não foi tirada em um Bompreço. Nem mesmo a própria Perini chega aquele nível.
Não podemos negar, menosprezar ou desvalorizar os benefícios dos avanços tecnológicos para as nossas vidas mas o apelo das propagandas na revista é fenomenal.