No livro O livreiro de Cabul uma jornalista retrata a situação do Afeganistão durante o governo do Talibã. Vejam o que faziam com a educação no país.
Na primeira série as crianças aprendiam o alfabeto assim :
J de Jihad - nosso propósito no mundo
I de Israel - nosso inimigo
K de Kalashnikov - nós venceremos
M de Mujahedin - nosso heróis
T de Talibã ... e assim por diante.
Já nos livros de matemática Talibã - só para meninos - os problemas eram assim :
" O pequeno Omar tem uma kalashnov com 3 pentes. Em cada pente há vinte balas. Ele usa dois terços das balas e mata sessenta infiéis. Quantos infiéis ele mata por bala ? "
Chocante, não é verdade ?
Sim é chocante! Porem, vejo metodologia, objetivo e percebo até a justificativa implícita fundamentada na realidade social e uma forte politica pública na (de)formação do novo cidadão. E as nossas cartilhas: “Pelé pulou pela rua para a pipa pular no ar” o que dizer? Paulo Freire para mudar! rsrsrsra, brincadeiras a parte nossa realidade brasileira não é extrema assim no sentido bélico, no entanto tem formado estudantes alienados, isso quando conseguem prosseguir nos estudos.
ResponderExcluirConcordo com voce Pauliane, é muito chocante, mas quem somos nós para julgarmos a cultura, e isso envolve também certas manobras psicologicas, dos outros?bj
ResponderExcluirNão cabe a nós julgar...o estranhamento por outro lado, é natural :):)
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